É como se o meu peito carregasse um peso que não aguenta mais. É a dor, que se mistura com tristeza e uma felicidade que quer brotar mas não consegue. É dificil entender como tudo vai se complicando e se enrolando, e quando nos damos conta do que se passa fora da nossa bolha de egoísmo, é muito tarde pra consertar... pra voltar atrás. É impossível voltar atrás.
Aí vocô olha, tudo aquilo que você sempre quis, indo embora... fugindo das suas mãos... fora do seu controle. E você se pergunta o que fazer... e o silêncio machuca, e te deixa sem fala... sem ação.
É aquela saudade de quando eu sorria, e subia nas árvores, e olhava naqueles olhos e sabia que aquilo era o que eu queria. É a saudade de correr na chuva, sem medo de me molhar, de cair na lama e rir, de pular pro braço que mais me confortava.
Saudade inútil, que não diz nada... Que não leva a nada. E não é justo sentir essa saudade. Não é justo comigo.
Foi a tanto tempo... essa felicidade, essa saudade... esse amor... aquele carinho.
E fica a pergunta que mais me tocou nas últimas semanas. "quem vai me levar pra casa?!"
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