É como se cada vez que ele fosse embora, ele levasse um pequeno pedacinho do meu coração. Mas eu não sei quem é esse alguém, ou se é um alguém que carrega esse pedaço de mim, de forma escondida... sorrateira. Ele me invade com alegria, e desperta em mim as emoções mais adormecidas... e de repente ele se vai.
E a cada ida, levando um pedaço meu. E a cada retorno, meu enchendo novamente de esperança. Essa mesma esperança que é quebrada quando ele se vai.
E meus sentimentos se confundem, e eu fico cada vez mais, afundada nessas dúvidas que eu mesma criei. Como encontro meu caminho de volta se toda vez que encontro uma luz, essa luz teima em me deixar na escuridão das minhas mágoas?!
Hoje li uma frase que estranhamente se aplica a todas as situações da vida. "é através do espaço de escuta e fala proporcionado pela psicodinâmica do trabalho, que os analistas são capazes de colocar em foco, o sofrimento do trabalhador, tentando realizar mudanças na organização do trabalho." No momento, não me lembro em que texto li isso, mas lembro de ter lido.
É estranho como essa falta de espaço de fala e escuta, nos deixa sozinhos com nossos sofrimentos. E nada parece aliviar. Existe um diálogo que fala bastante sobre a dor e como ela é capaz de transformar dores maiores, em algo mais leve que o sofrimento. O filme 28 dias, com a Sandra Bullock fala muito disso. Ela interpreta um papel de uma acoolatra, que se interna em uma clinica de reabilitação depois de arruinar o casamento da irmã mais velha. Lá, ela encontra sua companheira de quarto, Andrea, que é viciada em heroína. Um belo dia, ela encontra Andrea dentro do banheiro, sentada num canto, quase que desmaiada com um pedaço de vidro na mão, e a perna exibindo um profundo corte que derramava sangue pelo chão branco do banheiro.
-Oh meu Deus, temos que chamar alguém! Enfermeira! - diz a colega com um choro preocupado escondido.
-Não, por favor, não chame ninguém, eles vão me expulsar. - e assim ninguém chama ninguém e as duas permanecem no quarto, fumando e mascando chiclete. Andrea se vira para a colega e diz:
- Eu não estava tentando me matar... é só algo que eu faço.
-Dói?!
-É melhor...
-Melhor que o quê?!
- Melhor que todo o resto.
É aquele sofrimento transformado em algo que dói, mas parece melhor. Te fazer esquecer daquele sofrimento anterior, que com certeza te fazia sofrer mais. É o ferro quente que queima sua pele, é a lâmina fina que rasga a sua carne, é a água e todos os comprimidos que te preenchem. Mas te preenchem com um vazio. E o vazio já estava lá.
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
Uma paixão descabida e sem sentido
E tudo entrou em parafuso. Nada mais é a mesma coisa, e eu vou me distanciando de mim mesma, como se isso fosse normal. Estar com alguém que exige a pior versão de você, faz com que as confusões sejam ainda maiores.
Para mim não existem partes.. existe um todo. Aquele todo que eu amo, como se fosse uma trouxa pronta para a uma longa viagem. Um pacote que leva o essencial e coisas que sem motivo, não sabemos viver sem. As manias, as loucuras, as fraquezas, as arrogâncias, as lágrimas e os sorrisos.
Quando fui ferida e afastada, amei. Quando abri meus braços para ficar parada sozinha, contemplando a solidão de minha alma que se juntava as minhas inseguranças, num frio cortante, amei. Quando caminhamos de mãos dadas, e sorrimos ao nos beijar, amei com todo o meu coração.
Foi naquele momento em que o vi parado, com sua mão tocando seu nariz, e a outra no bolso de sua calça levemente apertada. A boina e a regata branca lhe davam um olhar misterioso, que facilmente me cativou.
Eu estava deitada no sofá, de short verde e blusa preta, sentindo um vazio enorme quando ele me telefonou pela primeira vez. Era incrível como sua voz fazia meu coração acelerar, e todo o meu corpo estremecer.
Desci as escadas ao lado de minha amiga, e juntas penetramos o escuro da festa, vendo as pessoas dançarem e todas aquelas luzes piscarem. O vi passar de relance, mas tentei ignorar o quanto meu rosto parecia avermelhar-se. Apenas sorri e reuni-me com meus amigos.
Mas o momento que nunca sai da minha cabeça, foi aquele em que eu caminhei em sua direção, e de repente, sinto um toque caloroso em minha mão, e sinto uma força me parar pela cintura. Essa mão calorosa, subiu da minha cintura para o meu rosto. Senti aquele toque caloroso, firme... e ao mesmo tempo carinhoso, que me fez inevitavelmente fechar meus olhos. Apenas senti o calor daqueles lábios e senti uma onda de sensações bastante distintas. E tudo isso que ocorreu em alguns poucos segundos, fez com que eu me apaixonasse.
Me apaixonasse pela sensação, pela situação, pela alegria, pela independência emocional que me invadia. O não compromisso, a não obrigatoriedade de ser recíproco. Foi essa, a parte mais apaixonante e emocionante.
Para mim não existem partes.. existe um todo. Aquele todo que eu amo, como se fosse uma trouxa pronta para a uma longa viagem. Um pacote que leva o essencial e coisas que sem motivo, não sabemos viver sem. As manias, as loucuras, as fraquezas, as arrogâncias, as lágrimas e os sorrisos.
Quando fui ferida e afastada, amei. Quando abri meus braços para ficar parada sozinha, contemplando a solidão de minha alma que se juntava as minhas inseguranças, num frio cortante, amei. Quando caminhamos de mãos dadas, e sorrimos ao nos beijar, amei com todo o meu coração.
Foi naquele momento em que o vi parado, com sua mão tocando seu nariz, e a outra no bolso de sua calça levemente apertada. A boina e a regata branca lhe davam um olhar misterioso, que facilmente me cativou.
Eu estava deitada no sofá, de short verde e blusa preta, sentindo um vazio enorme quando ele me telefonou pela primeira vez. Era incrível como sua voz fazia meu coração acelerar, e todo o meu corpo estremecer.
Desci as escadas ao lado de minha amiga, e juntas penetramos o escuro da festa, vendo as pessoas dançarem e todas aquelas luzes piscarem. O vi passar de relance, mas tentei ignorar o quanto meu rosto parecia avermelhar-se. Apenas sorri e reuni-me com meus amigos.
Mas o momento que nunca sai da minha cabeça, foi aquele em que eu caminhei em sua direção, e de repente, sinto um toque caloroso em minha mão, e sinto uma força me parar pela cintura. Essa mão calorosa, subiu da minha cintura para o meu rosto. Senti aquele toque caloroso, firme... e ao mesmo tempo carinhoso, que me fez inevitavelmente fechar meus olhos. Apenas senti o calor daqueles lábios e senti uma onda de sensações bastante distintas. E tudo isso que ocorreu em alguns poucos segundos, fez com que eu me apaixonasse.
Me apaixonasse pela sensação, pela situação, pela alegria, pela independência emocional que me invadia. O não compromisso, a não obrigatoriedade de ser recíproco. Foi essa, a parte mais apaixonante e emocionante.
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
Just this
É como se o meu peito carregasse um peso que não aguenta mais. É a dor, que se mistura com tristeza e uma felicidade que quer brotar mas não consegue. É dificil entender como tudo vai se complicando e se enrolando, e quando nos damos conta do que se passa fora da nossa bolha de egoísmo, é muito tarde pra consertar... pra voltar atrás. É impossível voltar atrás.
Aí vocô olha, tudo aquilo que você sempre quis, indo embora... fugindo das suas mãos... fora do seu controle. E você se pergunta o que fazer... e o silêncio machuca, e te deixa sem fala... sem ação.
É aquela saudade de quando eu sorria, e subia nas árvores, e olhava naqueles olhos e sabia que aquilo era o que eu queria. É a saudade de correr na chuva, sem medo de me molhar, de cair na lama e rir, de pular pro braço que mais me confortava.
Saudade inútil, que não diz nada... Que não leva a nada. E não é justo sentir essa saudade. Não é justo comigo.
Foi a tanto tempo... essa felicidade, essa saudade... esse amor... aquele carinho.
E fica a pergunta que mais me tocou nas últimas semanas. "quem vai me levar pra casa?!"
Aí vocô olha, tudo aquilo que você sempre quis, indo embora... fugindo das suas mãos... fora do seu controle. E você se pergunta o que fazer... e o silêncio machuca, e te deixa sem fala... sem ação.
É aquela saudade de quando eu sorria, e subia nas árvores, e olhava naqueles olhos e sabia que aquilo era o que eu queria. É a saudade de correr na chuva, sem medo de me molhar, de cair na lama e rir, de pular pro braço que mais me confortava.
Saudade inútil, que não diz nada... Que não leva a nada. E não é justo sentir essa saudade. Não é justo comigo.
Foi a tanto tempo... essa felicidade, essa saudade... esse amor... aquele carinho.
E fica a pergunta que mais me tocou nas últimas semanas. "quem vai me levar pra casa?!"
And in the end... it's all so real.
Breathe (Feat. Colbie Caillat)
Taylor Swift
Composição: Taylor Swift / Colbie Caillat'Cause none of us thought it was gonna end that way
People are people
And sometimes we change our minds
But it's killing me to see you go after all this time
Mmm mmm mmm
Mmm mmm mmm mmm mmm
Mmm mmm mmm
Mmm mmm mmm mmm mmm
Music starts playin' like the end of a sad movie
It's the kinda ending you don't really wanna see
'Cause it's tragedy and it'll only bring you down
Now I don't know what to be without you around
And we know it's never simple
Never easy
Never a clean break, no one here to save me
You're the only thing I know like the back of my hand
And I can't
Breathe
Without you
But I have to
Breathe
Without you
But I have to
Never wanted this, never wanna see you hurt
Every little bump in the road I tried to swerve
But people are people
And sometimes it doesn't work out
Nothing we say is gonna save us from the fall out
And we know it's never simple
Never easy
Never a clean break, no one here to save me
You're the only thing I know like the back of my hand
And I can't
Breathe
Without you
But I have to
Breathe
Without you
But I have to
It's two a.m.
Feelin' like I just lost a friend
Hope you know it's not easy
Easy for me
It's two a.m
Feelin' like I just lost a friend
Hope you know this ain't easy
Easy for me
And we know it's never simple
Never easy
Never a clean break, no one here to save me
Oh...
I can't
Breathe
Without you
But I have to
Breathe
Without you
But I have to
Sorry (oh) Sorry (mmm)
Sorry (eh eh) Sorry (mmm)
Sorry (eh eh) Sorry (mmm)
Sorry.
sábado, 13 de novembro de 2010
That's how I feel sometimes
Cant' Be Love
Laura Izibor
They say love is supposed to set you free
Give you wings to fly
They say love is supposed to hold the key
To life and eternity
Ba da ba da da ba da da
So when the party's over
You suddenly get colder
And I need someone to hold me tight
And tell me everything is gonna be alright
Can't be love
'cos I'm not feeling
And it ain't enough
I don't believe
Oh, believe in love
I don't believe in love
I don't believe in love
They say love has all the answers
To the questions
Well baby, I'm still lost
'cos I don't understand
Ba da ba da da ba da da
So you can tell me that you love me
A thousand times
But for you to show me
You couldn't even if you tried
Can't be love
'cos I'm not feeling
And it ain't enough
I don't believe
Oh, believe in love
Said, I don't believe in love
Believe in love
Oh, I don't believe in love
Ohhh
On the outside
I know that it would make sense
On the inside, baby
It feels strange
You go your way
I go my way
'cos it can't be
Can't be love
'cos I'm not feeling
No, no, no
And it ain't enough
I don't believe
No, no, no
Can't be love
Yeah, yeah
Can't be love
No, no, no
Can't be love
Can't be love
Ohh
It can't be love
Give you wings to fly
They say love is supposed to hold the key
To life and eternity
Ba da ba da da ba da da
So when the party's over
You suddenly get colder
And I need someone to hold me tight
And tell me everything is gonna be alright
Can't be love
'cos I'm not feeling
And it ain't enough
I don't believe
Oh, believe in love
I don't believe in love
I don't believe in love
They say love has all the answers
To the questions
Well baby, I'm still lost
'cos I don't understand
Ba da ba da da ba da da
So you can tell me that you love me
A thousand times
But for you to show me
You couldn't even if you tried
Can't be love
'cos I'm not feeling
And it ain't enough
I don't believe
Oh, believe in love
Said, I don't believe in love
Believe in love
Oh, I don't believe in love
Ohhh
On the outside
I know that it would make sense
On the inside, baby
It feels strange
You go your way
I go my way
'cos it can't be
Can't be love
'cos I'm not feeling
No, no, no
And it ain't enough
I don't believe
No, no, no
Can't be love
Yeah, yeah
Can't be love
No, no, no
Can't be love
Can't be love
Ohh
It can't be love
terça-feira, 9 de novembro de 2010
alone in the dark ;/
Parece que todo o otimismo que me preenchia foi embora. Toda aquela alegria sumiu, e deu lugar a um vazio que abre um vão em meu peito, e me impede de respirar. O coração não se contenta em bater, e eu não mais me contento em respirar... Preciso de mais. Mais o quê?!
Sinto falta da inocência e ingenuidade que me era características quando criança. De como o meu sorriso era imbatível, e de como meus amigos nunca me deixavam. Tudo isso cessou, quando o meu melhor amigo me deixou.
Meu pai foi embora quando eu tinha uns 5 ou 6 anos... Talvez tivesse até mais que isso, mas para justificar essa tristeza que perdura pelos anos, sinto que meu inconsciente me prega a peça de diminuir minha idade. Ele foi embora. Simples assim.
Deixou minha mãe e minhas outras três irmãs para trás, como se fosse algo que todos fizessem... como se fosse normal. Meu pai sempre foi uma figura autoritária, impassiva... mas não comigo. Ele sorria, me pegava no colo, me contava longas histórias mal contadas, tentando aliviar meu pranto de saudade durante as longas viagens de trabalho de minha mãe.
Me comprava meus biscoitos favoritos e me dava brinquedos maravilhosos, que como num passe de mágica eram destruídos por minhas pequenas mãos, que pareciam ter como único objetivo quebrar tudo o que tocasse. Dom cruel esse, que continua comigo até os dias de hoje.
No dia em que meu pai foi embora, ele sentou-me no colo, e reuniu todas as minhas irmãs no quartos das minhas duas irmças mais velhas. Com uma pequena mala nas mãos, disse que estava indo embora, ou algo do tipo. Não me lembro das palavras exatas, mas lembro da sensação de sufocamento... da tristeza cortante que nos separava.
Ele virou de costas e segui a caminho do portão de madeira que protegia a casa. Já não me lembro mais quantas horas permaneci ali, olhando aquele portão, e esperando que ele voltasse e me dissesse que ele ainda me amava, que ainda amava a minha mãe, e que tudo ficaria bem. Por anos e anos me perguntei o que eu tinha feito para que ele fosse embora.
Anos e anos depois, quando já entendia o acontecido, e de certa forma aceitava... Me peguei fantasiando sobre grandes amores, e paixões que poderiam aparecer em minha vida. Foram tantas... mal resolvidas, intensas e brutais. Tantos enganos, e tantos abandonos. Cada um deles me rejeitou de alguma forma. E não sei porque... toda vez que algo dá errado, sinto o mesmo sufocamento, e a sensação de separação que machuca fisicamente. Sinto vontade de gritar pelo meu pai, e me vejo sonhando com o seu retorno, para me tirar de toda a confusão da minha mente, de tudo o que me machuca.
Hoje só queria pensar, e refletir... descansar a mente. Mas não consigo. Não me permito. Hoje foi como se o meu coração pedisse pelo colo daquele que um dia me deixou pra não voltar mais. Como se somente ele fosse capaz de me tirar da bagunça que é a minha vida... Mas ele não vem. E eu não consigo me erguer e caminhar... e voltar pra casa.
Queria que tudo fosse mágico, como na minha mente fértil e fantasiosa da infância. Queria que minha inocência fosse capaz de domar meus medos e inseguranças. Queria que a minha ingenuidade não mais fosse traída, ferida, machucada. Queria poder confiar, amar, sorrir, ser feliz e me apaixonar. Queria parar de ver as confirmações dos meus erros estampados logo ali... na minha frente. Só desejo dar o maior amor que posso, para a única que pessoa que merece e não o recebe. Eu.
Sinto falta da inocência e ingenuidade que me era características quando criança. De como o meu sorriso era imbatível, e de como meus amigos nunca me deixavam. Tudo isso cessou, quando o meu melhor amigo me deixou.
Meu pai foi embora quando eu tinha uns 5 ou 6 anos... Talvez tivesse até mais que isso, mas para justificar essa tristeza que perdura pelos anos, sinto que meu inconsciente me prega a peça de diminuir minha idade. Ele foi embora. Simples assim.
Deixou minha mãe e minhas outras três irmãs para trás, como se fosse algo que todos fizessem... como se fosse normal. Meu pai sempre foi uma figura autoritária, impassiva... mas não comigo. Ele sorria, me pegava no colo, me contava longas histórias mal contadas, tentando aliviar meu pranto de saudade durante as longas viagens de trabalho de minha mãe.
Me comprava meus biscoitos favoritos e me dava brinquedos maravilhosos, que como num passe de mágica eram destruídos por minhas pequenas mãos, que pareciam ter como único objetivo quebrar tudo o que tocasse. Dom cruel esse, que continua comigo até os dias de hoje.
No dia em que meu pai foi embora, ele sentou-me no colo, e reuniu todas as minhas irmãs no quartos das minhas duas irmças mais velhas. Com uma pequena mala nas mãos, disse que estava indo embora, ou algo do tipo. Não me lembro das palavras exatas, mas lembro da sensação de sufocamento... da tristeza cortante que nos separava.
Ele virou de costas e segui a caminho do portão de madeira que protegia a casa. Já não me lembro mais quantas horas permaneci ali, olhando aquele portão, e esperando que ele voltasse e me dissesse que ele ainda me amava, que ainda amava a minha mãe, e que tudo ficaria bem. Por anos e anos me perguntei o que eu tinha feito para que ele fosse embora.
Anos e anos depois, quando já entendia o acontecido, e de certa forma aceitava... Me peguei fantasiando sobre grandes amores, e paixões que poderiam aparecer em minha vida. Foram tantas... mal resolvidas, intensas e brutais. Tantos enganos, e tantos abandonos. Cada um deles me rejeitou de alguma forma. E não sei porque... toda vez que algo dá errado, sinto o mesmo sufocamento, e a sensação de separação que machuca fisicamente. Sinto vontade de gritar pelo meu pai, e me vejo sonhando com o seu retorno, para me tirar de toda a confusão da minha mente, de tudo o que me machuca.
Hoje só queria pensar, e refletir... descansar a mente. Mas não consigo. Não me permito. Hoje foi como se o meu coração pedisse pelo colo daquele que um dia me deixou pra não voltar mais. Como se somente ele fosse capaz de me tirar da bagunça que é a minha vida... Mas ele não vem. E eu não consigo me erguer e caminhar... e voltar pra casa.
Queria que tudo fosse mágico, como na minha mente fértil e fantasiosa da infância. Queria que minha inocência fosse capaz de domar meus medos e inseguranças. Queria que a minha ingenuidade não mais fosse traída, ferida, machucada. Queria poder confiar, amar, sorrir, ser feliz e me apaixonar. Queria parar de ver as confirmações dos meus erros estampados logo ali... na minha frente. Só desejo dar o maior amor que posso, para a única que pessoa que merece e não o recebe. Eu.
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