Life Stories
segunda-feira, 16 de maio de 2011
Carta a um amigo...
E quando eu vejo os meus dias agora, percebo o egoísmo estampado em meu rosto. Talvez tudo aconteça por uma razão, e talvez não. Amiga, eu te peço desculpas. Desculpe por pensar que eu precisava de você mais do que você precisava de mim. Me desculpe por não te ligar todos os dias, nem por estar sempre ao seu lado. No fim das contas nem foi pra mim que você ligou, e eu não te culpo. A culpa é completamente minha. Fico imaginando que eu nunca fui uma boa amiga pra você, mas queria que você soubesse que uma amiga melhor que você, é algo que eu não posso pedir. Deixei muita coisa ficar no meio, e acabei de distanciando, mas eu queria que você soubesse que eu te amo todos os dias, e sempre sinto sua falta. Sempre que você está longe, fico querendo que você estivesse aqui. Eu deveria ter sido melhor pra você, e quero que você saiba, que basta me dizer onde você está, e eu irei até você, e ficarei ao seu lado, até você decidir que não precisa mais. Quando eu mais precisei de você, como um anjo você apareceu. Quando tudo me parecia perdido, você me segurou pela mão e me mostrou o melhor caminho. Quando eu achei que ninguém se importava, você sorriu pra mim, e aí nada mais importava. Não consigo imaginar a dor que você está sentindo, mas acredito nessa conexão entre eu e você. Onde quer que você esteja perdida, eu vou saber te encontrar. A qualquer hora do dia, vou querer te alegrar. Você é uma pessoa incrível, completamente maravilhosa. E eu nunca vou te deixar sozinha. Ainda vamos dançar, e chorar, correr, cair, rir e nos abraçarmos... e eu sempre estarei com você. Aonde quer que você esteja, eu estarei ao seu lado. Basta me chamar. E eu vou correndo até você. Enquanto você e eu estivermos aqui, nenhuma das duas estará sozinha, e sempre conseguiremos vencer... um dia após o outro. E eu vou amar você até o final.
quarta-feira, 30 de março de 2011
All the pain in the world
~Um dia, enquanto caminhava pelas longas estradas de pedra de sonhos antigos ainda incompletos, me deparei com o desejo. Era algo que brilhava no topo da mais alta árvore, e eu sabia que nunca chegaria ali, era alto demais... então continuei caminhando, coletando pequenos pedaços desses sonhos que eu sentia a necessidade de completar. Passeava ouvindo apenas o barulho que as folhas secas faziam quando meus pés despercebidos passavam por cima delas. Durante horas caminhei sozinha, e nada me impedia de sentir aquela alegria pura e genuína. Olhando ao meu redor comecei a perceber que não estava mais sozinha, de repente. Casais perfeitos me cercavam, e eu podia escutar apenas as risadas, e ver os beijos e abraços que compartilhavam. Algo estranho me fazia ficar tonta, e como se do nada tudo fosse desmoronar, senti todas aquelas pessoas tremerem. Algumas começaram a chorar, e outras gritavam umas com as outras, e ao me acompanharem em minha caminhada, percebi que o tempo fazia com que eles mudassem. Durante todos aqueles dias vi todas as faces que cada uma daquelas pessoas possuíam, mas não entendia ainda o que era aquilo. Fui recolhendo os pedaços, guardando dentro de mim, com medo de perder algum deles, com medo de que alguém os roubasse.
De repente me vi contemplando uma bela luz, que brilhava no céu, e emitia um arco-íris infinito que saía de dentro da luz e se projetava para todos os lados. Do centro daquele arco-íris refletia tudo o que é a humanidade.
Devo admitir que nunca havia reparado na complexidade que é o homem, ou em como o ser humano busca coisas sem entender porquê. Tudo o que eu havia visto em minha viagem eram coisas que faziam parte de mim, mas que de olhos abertos eu nunca seria capaz de ver. Era preciso ter os olhos fechados, para que a alma e mente se abrissem e assim uma pudesse ajudar a outra a ver o que de fato é verdade.
Todos os pedaços de sonhos que coletei, era emoções jogadas ao léu, emoções desperdiçadas que se perderam dentro de mim mesma. Perdidas pelo medo que colocou minhas vontades no topo da maior árvore e tentou incessantemente me impedir de alcançá-las. Vi minhas fantasias espalahadas ao meu redor, gritando comigo durante dias, porque assim como eu ela estavam frustradas. Fantasias são só fantasias, e elas sempre tem um pouco de verdade, e mostraram-me isso, quando com os olhos fechados aceitei vê-las. Quando cheguei ao fim da minha viagem pude perceber que o que realmente importa são as emoções que de fato não desperdiçamos, os medos que enfrentamos, os amores que nos consomem como a chama de uma pequenina vela, são as verdade que enxergamos e aprendemos a aceitar, são os passos que damos em frente sem olhar pra trás, são os objetivos que alcançamos e tudo o que aprendemos.
Uma vez me disseram que eu não deveria estar com você, e que eu merecia algo muito maior, muito melhor. Pra mim nada é maior do que o meu amor por você, e nada é maior do que o nosso desejo de união. Nada compete com a verdade que aceitamos quando olhamos uns nos olhos dos outros. Nada se compara ao abraço caloroso da saudade. Nada é mais delicioso do que um beijo seu. Com você quero continuar essa jornada estupidamente interrompida, e nunca mais olhar pra trás. Quero olhar para frente e estar contigo, quero te amar todos os dias e não deixar que acabe. Quero que diga que me ama, quero que grite comigo, quero que ria de mim e comigo, quero que chore e sorria, quero que fuja e volte. Quero a verdade que é você por completo. Eu prefiro viver do que fingir estar vivendo. Prefiro sorrir do que botar um sorriso qualquer no rosto. Prefiro estar com você do que com qualquer outra pessoa no mundo.
E eu te espero, ansiosa pelo dia em que não terei mais que esperar.
De repente me vi contemplando uma bela luz, que brilhava no céu, e emitia um arco-íris infinito que saía de dentro da luz e se projetava para todos os lados. Do centro daquele arco-íris refletia tudo o que é a humanidade.
Devo admitir que nunca havia reparado na complexidade que é o homem, ou em como o ser humano busca coisas sem entender porquê. Tudo o que eu havia visto em minha viagem eram coisas que faziam parte de mim, mas que de olhos abertos eu nunca seria capaz de ver. Era preciso ter os olhos fechados, para que a alma e mente se abrissem e assim uma pudesse ajudar a outra a ver o que de fato é verdade.
Todos os pedaços de sonhos que coletei, era emoções jogadas ao léu, emoções desperdiçadas que se perderam dentro de mim mesma. Perdidas pelo medo que colocou minhas vontades no topo da maior árvore e tentou incessantemente me impedir de alcançá-las. Vi minhas fantasias espalahadas ao meu redor, gritando comigo durante dias, porque assim como eu ela estavam frustradas. Fantasias são só fantasias, e elas sempre tem um pouco de verdade, e mostraram-me isso, quando com os olhos fechados aceitei vê-las. Quando cheguei ao fim da minha viagem pude perceber que o que realmente importa são as emoções que de fato não desperdiçamos, os medos que enfrentamos, os amores que nos consomem como a chama de uma pequenina vela, são as verdade que enxergamos e aprendemos a aceitar, são os passos que damos em frente sem olhar pra trás, são os objetivos que alcançamos e tudo o que aprendemos.
Uma vez me disseram que eu não deveria estar com você, e que eu merecia algo muito maior, muito melhor. Pra mim nada é maior do que o meu amor por você, e nada é maior do que o nosso desejo de união. Nada compete com a verdade que aceitamos quando olhamos uns nos olhos dos outros. Nada se compara ao abraço caloroso da saudade. Nada é mais delicioso do que um beijo seu. Com você quero continuar essa jornada estupidamente interrompida, e nunca mais olhar pra trás. Quero olhar para frente e estar contigo, quero te amar todos os dias e não deixar que acabe. Quero que diga que me ama, quero que grite comigo, quero que ria de mim e comigo, quero que chore e sorria, quero que fuja e volte. Quero a verdade que é você por completo. Eu prefiro viver do que fingir estar vivendo. Prefiro sorrir do que botar um sorriso qualquer no rosto. Prefiro estar com você do que com qualquer outra pessoa no mundo.
E eu te espero, ansiosa pelo dia em que não terei mais que esperar.
quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
What's love anyway?
Sabe aquela dor que você sente na boca do estômago, que te faz querer vomitar, e que te deixa tonta, fazendo com que o suor escorra pela sua testa, e causando um choro quase que sem sentido algum? O amor é assim pra mim. Não que ele seja uma dor, mas ele sempre me faz sofrer. Não ele em si, pois o amor não causa nada... Mas o fato de amar demais, e querer demais, e ver que tudo o que você mais ama está cada vez mais longe de você.
É como se o amor fosse uma ilha, e o que eu amo estivesse nessa ilha, e eu tomasse um barco e fosse velejando pra longe, mas a ilha me seguisse, e todas as pessoas que eu amo perdessem o chão, e fossem se afogando lentamente.
Mas quem sou eu pra pensar que o meu amor, egoísta como é, seria o chão das outras pessoas?
Gostaria de saber o que é o amor afinal.
É ele essa dor que eu sinto, ou é ele o vazio que me completa? Ele é o sorriso ou o choro? É a despedida ou é a chegada?
Queria que o amor fosse a ausência da dor, fosse a unidade, fosse somente alegria e choro de felicidade, fosse a chegada sem despedida... mas nunca é.
Queria que você me abraçasse e nunca me soltasse, queria que as músicas que me lembram você tocassem pra sempre aos nossos ouvidos, nos lembrando da beleza que é sentir o que sentimos. Queria correr ao teu lado, queria que você dissesse que me ama, e que no mundo não há ninguém melhor pra você. Queria dormir ao teu lado e acordar sorrindo.
O amor é algo que escapa ao entendimento, e foge aos dedos que tentam agarrá-lo tal qual criança que vê um pássaro imóvel pela primeira vez.
O que ele é, eu não sei. Mas sei que sinto, e tenho medo de perdê-lo.
É como se o amor fosse uma ilha, e o que eu amo estivesse nessa ilha, e eu tomasse um barco e fosse velejando pra longe, mas a ilha me seguisse, e todas as pessoas que eu amo perdessem o chão, e fossem se afogando lentamente.
Mas quem sou eu pra pensar que o meu amor, egoísta como é, seria o chão das outras pessoas?
Gostaria de saber o que é o amor afinal.
É ele essa dor que eu sinto, ou é ele o vazio que me completa? Ele é o sorriso ou o choro? É a despedida ou é a chegada?
Queria que o amor fosse a ausência da dor, fosse a unidade, fosse somente alegria e choro de felicidade, fosse a chegada sem despedida... mas nunca é.
Queria que você me abraçasse e nunca me soltasse, queria que as músicas que me lembram você tocassem pra sempre aos nossos ouvidos, nos lembrando da beleza que é sentir o que sentimos. Queria correr ao teu lado, queria que você dissesse que me ama, e que no mundo não há ninguém melhor pra você. Queria dormir ao teu lado e acordar sorrindo.
O amor é algo que escapa ao entendimento, e foge aos dedos que tentam agarrá-lo tal qual criança que vê um pássaro imóvel pela primeira vez.
O que ele é, eu não sei. Mas sei que sinto, e tenho medo de perdê-lo.
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
can I be complete?
E tudo começou com mais um dia ensolarado, e ridiculamente frio. Meus ossos doíam, e meu coração se mexia estranhamente dentro de mim. Batidas sem sentido, sem ritmo, quase como tudo em minha vida. A dor profunda que sentia no estômago não superavam o aperto no peito, mas mesmo assim me forcei a levantar, e afogar meu rosto na água fria, buscando apenas enxergar melhor. Quando abri meus olhos, me vi segurando aquela toalha roxa, e percebi o que essa tristeza estava fazendo comigo. Meus olhos estavam inchados, escuros, sem vida... O sorriso não queria aparecer, e as lágrimas se misturavam à água que lavava meu rosto e minha dor... Agarrei com mais força a toalha e aproximei-a de meu rosto, sentindo um perfume que há muito não sentia, e isso me encheu de uma alegria estranha, que me permitia tentar sorrir, e lembrar de coisas que havia esquecido. A maciez da toalha me lembrou o toque que naquele momento eu desejava, e levou a água e as lágrimas para longe de mim, me deixando um pouco mais leve.... com uma feição um tanto mais suave. Segui caminhando pela casa, percebendo que tudo dentro dela dormia, o que era muito diferente da inquietação que sentia, enraizada em minha alma.
Meus passos faziam eco pelo ar vazio da casa. Uma luz fez meu corpo virar sombra escura no chão, e olhando aquela janela pude sentir oq ue há muito não sentia. Sabe aquele sentimento, de que milhões de borboletas voam dentro do seu estômago, e que de repente uma luz escapa de seu olhar, e você fica sem ação? Essa sensação me invadiu naquele momento... é o que eu gosto de chamar de esperança. Você ainda sente, você ainda quer, você ainda deseja, você ainda ama, mas não sabe o quê, nem porque, mas no fundo o sentimento lateja, dizendo que você ainda tem muito tempo para descobrir. Você ainda vai conseguir. Basta tentar, e tentar não desistir.
Meus passos faziam eco pelo ar vazio da casa. Uma luz fez meu corpo virar sombra escura no chão, e olhando aquela janela pude sentir oq ue há muito não sentia. Sabe aquele sentimento, de que milhões de borboletas voam dentro do seu estômago, e que de repente uma luz escapa de seu olhar, e você fica sem ação? Essa sensação me invadiu naquele momento... é o que eu gosto de chamar de esperança. Você ainda sente, você ainda quer, você ainda deseja, você ainda ama, mas não sabe o quê, nem porque, mas no fundo o sentimento lateja, dizendo que você ainda tem muito tempo para descobrir. Você ainda vai conseguir. Basta tentar, e tentar não desistir.
domingo, 19 de dezembro de 2010
O vazio do sol
As manhãs não me parecem alegres,
E a luz do sol não mais me satisfaz.
Aquele vazio que eu sentia estar chegando,
Veio com tudo e levou meu coração,
Meus sonhos, o sorriso, o ar...
E eu acabei ficando assim, perdida.
Acho que no fundo, era pra ser assim.
Eu sabia o que ia acontecer, no momento em que coloquei o pé na estrada,
Mas o desejo de mudar, de fazer diferente, me fez continuar
Na estúpida tentativa de ser feliz, mesmo sabendo que a felicidade não é um destino.
Hoje eu queria que fosse... o meu destino, a minha sina... mas não é.
Eu buscava um sentido, uma felicidade impossível.
E eu só queria saber porque é tão difícil pra mim, me recolher...
Eu não consigo. Eu vou com tudo, e depois fico assim.
Ele se vai, e quando ele parte, leva tudo comigo.
O pior não é a sensação de ser invisível aos olhos daqueles que amo,
Mas saber que o que ele leva, nunca mais volta. Fica somente o vazio.
É a vontade de me sentir completa, que me torna vazia.
Essa vontade me deixa oca... sem sentido...morta.
E o choro dói, mas alivia a dor de um amor que te tortura, que te machuca...
Por mais que eu tente, eu não consigo. Esse é o meu caminho, e essa é a minha sina.
A felicidade aparece de quando em quando... mas hoje não é suficiente.
Hoje eu não consigo olhar para o sol, e saber que tudo vai ser melhor amanhã...
Hoje eu não sei sentir as cores do céu...
Hoje eu não sei como me alegrar simplesmente com um sorriso amigo...
Nada é suficiente hoje... porque só tem um sorriso que eu desejo, só uma risada que eu quero ouvir...
Existe somente um abraço que eu gostaria de receber... só uma pessoas eu desejo ter nas mãos.
E o mais triste é que é a única pessoa que nunca vai poder me dar o que quero...
Nunca vai me dar o que eu preciso...
Sempre vai me deixar sozinha...
Nunca vai estar aqui quando eu preciso. E isso é bem mais que fato comprovado.
Talvez eu devesse ser mais forte, mas porquê?!
Eu nem sempre tive a certeza completa e absoluta, e nem esperava ter...
Mas longe dele eu não tenho certeza alguma, não tenho nenhuma completude, não sou absoluta em nenhum sentido.
Queria correr para algum lugar bem longe, e não olhar pra ninguém, não sentir nada... Mas eu não consigo.
Eu grito calada, e rezo para que alguém esteja ouvindo. E nesse momento vejo mais claro que o dia, o sorriso de minha avó...
Aquela pessoa maravilhosa, que como tudo, foi destinada a me deixar.
Aquele abraço apertado, eu nunca mais vou sentir. Aquele sorriso eu nunca mais vou ver. Mas eu entendo... ela não pode.
O pior é o sorriso que se nega, é o amor egoísta, é o abraço que foge pra receber outros que não se importam.
O pior de tudo é essa sensação que eu tenho de que ele não precisa me dar nada, e mesmo assim eu peço. Mesmo assim eu desejo, e é tudo o que eu quero.
Nada nunca vai ser tão perfeito e bagunçado, nada nunca vai ser tão lindo e tão horrível, ninguém nunca vai ser tão amado e tão odiado.
-" Mas toda vez que eu procuro uma saída, acabo entrando sem querer na sua vida... Nem queria revirar esse sentimento revirado..."
- E aqui sentada, queria fechar os olhos e não abrir mais. Queria ver um sorriso, e me alegrar. No fundo eu sei que não vai acontecer! Mas tudo beeem... Na verdade não, mas eu supero
E a luz do sol não mais me satisfaz.
Aquele vazio que eu sentia estar chegando,
Veio com tudo e levou meu coração,
Meus sonhos, o sorriso, o ar...
E eu acabei ficando assim, perdida.
Acho que no fundo, era pra ser assim.
Eu sabia o que ia acontecer, no momento em que coloquei o pé na estrada,
Mas o desejo de mudar, de fazer diferente, me fez continuar
Na estúpida tentativa de ser feliz, mesmo sabendo que a felicidade não é um destino.
Hoje eu queria que fosse... o meu destino, a minha sina... mas não é.
Eu buscava um sentido, uma felicidade impossível.
E eu só queria saber porque é tão difícil pra mim, me recolher...
Eu não consigo. Eu vou com tudo, e depois fico assim.
Ele se vai, e quando ele parte, leva tudo comigo.
O pior não é a sensação de ser invisível aos olhos daqueles que amo,
Mas saber que o que ele leva, nunca mais volta. Fica somente o vazio.
É a vontade de me sentir completa, que me torna vazia.
Essa vontade me deixa oca... sem sentido...morta.
E o choro dói, mas alivia a dor de um amor que te tortura, que te machuca...
Por mais que eu tente, eu não consigo. Esse é o meu caminho, e essa é a minha sina.
A felicidade aparece de quando em quando... mas hoje não é suficiente.
Hoje eu não consigo olhar para o sol, e saber que tudo vai ser melhor amanhã...
Hoje eu não sei sentir as cores do céu...
Hoje eu não sei como me alegrar simplesmente com um sorriso amigo...
Nada é suficiente hoje... porque só tem um sorriso que eu desejo, só uma risada que eu quero ouvir...
Existe somente um abraço que eu gostaria de receber... só uma pessoas eu desejo ter nas mãos.
E o mais triste é que é a única pessoa que nunca vai poder me dar o que quero...
Nunca vai me dar o que eu preciso...
Sempre vai me deixar sozinha...
Nunca vai estar aqui quando eu preciso. E isso é bem mais que fato comprovado.
Talvez eu devesse ser mais forte, mas porquê?!
Eu nem sempre tive a certeza completa e absoluta, e nem esperava ter...
Mas longe dele eu não tenho certeza alguma, não tenho nenhuma completude, não sou absoluta em nenhum sentido.
Queria correr para algum lugar bem longe, e não olhar pra ninguém, não sentir nada... Mas eu não consigo.
Eu grito calada, e rezo para que alguém esteja ouvindo. E nesse momento vejo mais claro que o dia, o sorriso de minha avó...
Aquela pessoa maravilhosa, que como tudo, foi destinada a me deixar.
Aquele abraço apertado, eu nunca mais vou sentir. Aquele sorriso eu nunca mais vou ver. Mas eu entendo... ela não pode.
O pior é o sorriso que se nega, é o amor egoísta, é o abraço que foge pra receber outros que não se importam.
O pior de tudo é essa sensação que eu tenho de que ele não precisa me dar nada, e mesmo assim eu peço. Mesmo assim eu desejo, e é tudo o que eu quero.
Nada nunca vai ser tão perfeito e bagunçado, nada nunca vai ser tão lindo e tão horrível, ninguém nunca vai ser tão amado e tão odiado.
-" Mas toda vez que eu procuro uma saída, acabo entrando sem querer na sua vida... Nem queria revirar esse sentimento revirado..."
- E aqui sentada, queria fechar os olhos e não abrir mais. Queria ver um sorriso, e me alegrar. No fundo eu sei que não vai acontecer! Mas tudo beeem... Na verdade não, mas eu supero
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
A vontade de correr!
Acordo e sorrio para o sol que invade meu quarto e ilumina minha vida. As roupas não importam, e tudo o que eu quero é sair e caminhar, e sentir o brilho inundar a minha alma. Coloco aquela blusa vermelha de botões, um short jeans e calço meu all star, mais conhecido como aquele velho companheiro das melhores caminhadas da minha vida.
O cabelo ondulado cai, alcançando minha cintura, e os brincos amarelos transparecem a vontade de sorrir, escondendo o sorriso que ainda não quer se revelar.
As portas se abrem, e lá fora a natureza grita por mim, pedindo pra compartilhar essa beleza, que tanto parece ser reservada só para ela. Eu caminho, e meu coração faz música dentro de mim. E a batida acompanha o meu caminhar, que acelera como música que desesperadamente deseja crescer, e se tornar inesquecível.
E a caminhada não é mais suficiente, e eu vejo aquele sorriso no horizonte, tal como grande amor que me aguarda, e eu quase posso sentir aqueles braços me envolverem, e eu corro. Pela primeira vez, sem medo algum. Sem receio... e eu não me arrependo. Aqueles braços me tomam, e eu descubro o lugar ao qual pertenço... é aquele pescoço que se encaixa perfeitamente no meu, é aquele abraço que me aquece, é o sorriso que me alegra, é o beijo que me completa, são aquelas mãos que deslizam lentamente pelos meus cabelos, e fazem com que eu fique assim...
A felicidade realmente não é um destino, é uma condição... E descobrindo isso, eu percebo que sou feliz todos os dias, durante a maior parte deles.
E o mais importante não é ser feliz, mas viver do melhor jeito, buscando você mesmo e pessoas que te completem, tal como esse belo sorriso no horizonte. Nunca vi nada mais belo. É o sorriso tímido, que tenta se esconder, que tem medo de se mostrar, mas que sabe que sua revelação é o seu destino, é o caminho inevitável.
E tudo isso foi graças àquele sol, que eu permiti entrar em mim, e iluminar minha alma, que eu deixei me aquecer, e me levar por ele. É a felicidade em sua forma mais simples e sincera, essa que é inevitável.
O cabelo ondulado cai, alcançando minha cintura, e os brincos amarelos transparecem a vontade de sorrir, escondendo o sorriso que ainda não quer se revelar.
As portas se abrem, e lá fora a natureza grita por mim, pedindo pra compartilhar essa beleza, que tanto parece ser reservada só para ela. Eu caminho, e meu coração faz música dentro de mim. E a batida acompanha o meu caminhar, que acelera como música que desesperadamente deseja crescer, e se tornar inesquecível.
E a caminhada não é mais suficiente, e eu vejo aquele sorriso no horizonte, tal como grande amor que me aguarda, e eu quase posso sentir aqueles braços me envolverem, e eu corro. Pela primeira vez, sem medo algum. Sem receio... e eu não me arrependo. Aqueles braços me tomam, e eu descubro o lugar ao qual pertenço... é aquele pescoço que se encaixa perfeitamente no meu, é aquele abraço que me aquece, é o sorriso que me alegra, é o beijo que me completa, são aquelas mãos que deslizam lentamente pelos meus cabelos, e fazem com que eu fique assim...
A felicidade realmente não é um destino, é uma condição... E descobrindo isso, eu percebo que sou feliz todos os dias, durante a maior parte deles.
E o mais importante não é ser feliz, mas viver do melhor jeito, buscando você mesmo e pessoas que te completem, tal como esse belo sorriso no horizonte. Nunca vi nada mais belo. É o sorriso tímido, que tenta se esconder, que tem medo de se mostrar, mas que sabe que sua revelação é o seu destino, é o caminho inevitável.
E tudo isso foi graças àquele sol, que eu permiti entrar em mim, e iluminar minha alma, que eu deixei me aquecer, e me levar por ele. É a felicidade em sua forma mais simples e sincera, essa que é inevitável.
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
Take another little piece of my heart!
É como se cada vez que ele fosse embora, ele levasse um pequeno pedacinho do meu coração. Mas eu não sei quem é esse alguém, ou se é um alguém que carrega esse pedaço de mim, de forma escondida... sorrateira. Ele me invade com alegria, e desperta em mim as emoções mais adormecidas... e de repente ele se vai.
E a cada ida, levando um pedaço meu. E a cada retorno, meu enchendo novamente de esperança. Essa mesma esperança que é quebrada quando ele se vai.
E meus sentimentos se confundem, e eu fico cada vez mais, afundada nessas dúvidas que eu mesma criei. Como encontro meu caminho de volta se toda vez que encontro uma luz, essa luz teima em me deixar na escuridão das minhas mágoas?!
Hoje li uma frase que estranhamente se aplica a todas as situações da vida. "é através do espaço de escuta e fala proporcionado pela psicodinâmica do trabalho, que os analistas são capazes de colocar em foco, o sofrimento do trabalhador, tentando realizar mudanças na organização do trabalho." No momento, não me lembro em que texto li isso, mas lembro de ter lido.
É estranho como essa falta de espaço de fala e escuta, nos deixa sozinhos com nossos sofrimentos. E nada parece aliviar. Existe um diálogo que fala bastante sobre a dor e como ela é capaz de transformar dores maiores, em algo mais leve que o sofrimento. O filme 28 dias, com a Sandra Bullock fala muito disso. Ela interpreta um papel de uma acoolatra, que se interna em uma clinica de reabilitação depois de arruinar o casamento da irmã mais velha. Lá, ela encontra sua companheira de quarto, Andrea, que é viciada em heroína. Um belo dia, ela encontra Andrea dentro do banheiro, sentada num canto, quase que desmaiada com um pedaço de vidro na mão, e a perna exibindo um profundo corte que derramava sangue pelo chão branco do banheiro.
-Oh meu Deus, temos que chamar alguém! Enfermeira! - diz a colega com um choro preocupado escondido.
-Não, por favor, não chame ninguém, eles vão me expulsar. - e assim ninguém chama ninguém e as duas permanecem no quarto, fumando e mascando chiclete. Andrea se vira para a colega e diz:
- Eu não estava tentando me matar... é só algo que eu faço.
-Dói?!
-É melhor...
-Melhor que o quê?!
- Melhor que todo o resto.
É aquele sofrimento transformado em algo que dói, mas parece melhor. Te fazer esquecer daquele sofrimento anterior, que com certeza te fazia sofrer mais. É o ferro quente que queima sua pele, é a lâmina fina que rasga a sua carne, é a água e todos os comprimidos que te preenchem. Mas te preenchem com um vazio. E o vazio já estava lá.
E a cada ida, levando um pedaço meu. E a cada retorno, meu enchendo novamente de esperança. Essa mesma esperança que é quebrada quando ele se vai.
E meus sentimentos se confundem, e eu fico cada vez mais, afundada nessas dúvidas que eu mesma criei. Como encontro meu caminho de volta se toda vez que encontro uma luz, essa luz teima em me deixar na escuridão das minhas mágoas?!
Hoje li uma frase que estranhamente se aplica a todas as situações da vida. "é através do espaço de escuta e fala proporcionado pela psicodinâmica do trabalho, que os analistas são capazes de colocar em foco, o sofrimento do trabalhador, tentando realizar mudanças na organização do trabalho." No momento, não me lembro em que texto li isso, mas lembro de ter lido.
É estranho como essa falta de espaço de fala e escuta, nos deixa sozinhos com nossos sofrimentos. E nada parece aliviar. Existe um diálogo que fala bastante sobre a dor e como ela é capaz de transformar dores maiores, em algo mais leve que o sofrimento. O filme 28 dias, com a Sandra Bullock fala muito disso. Ela interpreta um papel de uma acoolatra, que se interna em uma clinica de reabilitação depois de arruinar o casamento da irmã mais velha. Lá, ela encontra sua companheira de quarto, Andrea, que é viciada em heroína. Um belo dia, ela encontra Andrea dentro do banheiro, sentada num canto, quase que desmaiada com um pedaço de vidro na mão, e a perna exibindo um profundo corte que derramava sangue pelo chão branco do banheiro.
-Oh meu Deus, temos que chamar alguém! Enfermeira! - diz a colega com um choro preocupado escondido.
-Não, por favor, não chame ninguém, eles vão me expulsar. - e assim ninguém chama ninguém e as duas permanecem no quarto, fumando e mascando chiclete. Andrea se vira para a colega e diz:
- Eu não estava tentando me matar... é só algo que eu faço.
-Dói?!
-É melhor...
-Melhor que o quê?!
- Melhor que todo o resto.
É aquele sofrimento transformado em algo que dói, mas parece melhor. Te fazer esquecer daquele sofrimento anterior, que com certeza te fazia sofrer mais. É o ferro quente que queima sua pele, é a lâmina fina que rasga a sua carne, é a água e todos os comprimidos que te preenchem. Mas te preenchem com um vazio. E o vazio já estava lá.
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